Sou Patrícia, tenho 23 anos, nasci em Mococa -SP, solteira, graduada em pedagogia. Moro com os meus pais e dois irmãos, no bairro Projeto Cem, há 8 anos. Nasci e cresci no bairro Vila Santa Rosa, onde morávamos em uma casa de fundo, emprestada pela minha avó materna, a qual residia na casa da frente.
A figura da avó materna sempre esteve muito presente em minha vida. Considero -a, literalmente, como minha segunda mãe. Ela sempre ajudou os meus pais a me criar e também meus irmãos, não somente financeiramente, mas em nossa educação e desenvolvimento como pessoa. Minha avó sempre foi uma mulher muito religiosa, não frequentava a igreja devido alguns problemas de saúde, mas, não perdia uma missa na televisão. Lembro-me dela, sempre presente em nossas vidas, nos ensinando orações, como a oração antes de dormir, da qual me recordo até hoje. Os meus pais também, sempre foram muito presentes e preocupados em como nos trazer para mais perto de Deus. Eles não eram muito de nos levar à igreja, mas, como todos, algum dia, passam por provações, das quais fazem com que mudemos de vida completamente, não foi diferente com a minha família e assim, nossas vidas tomou um outro rumo, o qual, nos fez enxergar a grandeza do amor de Deus por nós e aqui, quero deixar o testemunho de vida da minha família.
Era dia 20 de novembro de 2000, quando, veio ao mundo, o meu irmão caçula, Tiago. Foi um parto tranquilo, a terceira cesariana que minha mãe estava fazendo, e como as outras, a princípio, correu tudo bem e assim, no terceiro dia, tiveram alta, e nós aguardávamos ansiosamente pela chegada de minha mãe e do meu irmão. Estávamos curtindo o novo bebê em casa, minha mãe aparentava estar bem mas, no dia 28 de novembro, no momento de seu banho, ela começou a ter uma forte hemorragia, lembro - me que ela, para acalmar a mim e minha irmã , nos disse que havia cortado a perna, e nós acreditamos. Ela foi imediatamente socorrida pela minha avó, que pediu ajuda a uma vizinha para leva -lá ao hospital. Mas antes de dar entrada, minha mãe perdeu os sentidos e desmaiou, pois estava perdendo muito sangue. Sendo assim, o médico, que havia feito a sua cesariana foi acionado imediatamente, e nesse intervalo, as enfeiras e as irmãs do hospital comentavam que ela (minha mãe), não aguentaria e nesse momento, minha avó escutou, e em desespero, comunicou ao meu pai sobre acontecido e ele rapidamente chegou ao hospital e ao ver -lá naquela situação, ficou sem chão. Minha mãe havia retomado o sentido, mas ainda muito fraca, disse ao meu pai para que cuidasse de nós, porque ela não iria voltar, nesse momento, segundo a minha mãe, ela viu a imagem de Nossa Senhora Aparecida à sua frente, dizendo para ela não desistir e depois disso ela não se lembra de mais nada. Foi então que fizeram uma transfusão de sangue em minha mãe e aos poucos ela reagia. Ela retomou suas forças, não ficou com sequelas, nem anemia, nem doença alguma, os médicos relatavam como um milagre e nós, confirmamos, que foi um milagre, que nós recebemos de Deus e sua Mãe Maria uma bênção, a qual, colocou a nossa fé em ação.
Sendo assim, minha experiência com a fé iniciou bem cedo, eu tinha apenas 5 anos, mas, já conseguia entender o que Deus havia feito em nossas vidas através da provação que minha mãe havia passado. Depois disso, meus pais se aproximaram mais de Deus e eu diria que por bênção, também nos aproximamos, e após o acontecido, tudo o que me aconteceu e me acontece, está entregue nas mãos de Deus.
Portanto , nos últimos anos, só tem acontecido situações que me aproximam, cada vez mais, da presença de Deus, como por exemplo, quando iniciei o trabalho no Colégio Maria Imaculada, achei que desempenharia apenas uma função mas não, hoje me enxergo mais do que uma auxiliar administrativo, me enxergo como serva de Deus, que foi colocada no lugar certo, na hora certa e no momento certo, para que assim, conhecesse e participasse do Movimento Leigo Concepcionista, que me fez enxergar a mulher que sou, a mulher que Deus me fez, a mulher que pode e deve se espelhar em Santa Carmem Salles.
Enfim, só tenho a agradecer pelo convite, de poder compartilhar com o grupo um pouco da minha experiência com a fé e concluir que, por onde passar, quero levar e deixar um pouco do carisma de Santa Carmem Salles, fazer a diferença, assim como, Nossa Senhora Aparecida fez em minha vida.
Luciana Frigo Gomes
Deus me presenteou com uma família. E minha história de vida tem como referência a figura de minha mãe, uma mulher forte de oração.
Morávamos perto da Igreja de Santo Antônio, no bairro da Vila Carvalho. Meus pais frequentavam a igreja e participavam do Coral e da Pastoral Familiar. Eu os acompanhava, e desde pequena, foi crescendo em mim uma admiração inexplicável. Minha mãe sempre demonstrou fidelidade aos compromissos com a igreja.Dentro de casa, passávamos por grandes provações, principalmente pelo vício que meu pai tinha com a bebida. Era um sofrimento, lembro-me de momentos muito tristes. E diante desses conflitos, minha mãe sempre rezava e nos ensinava a rezar também.
O que deixava meu pai muito feliz era cantar no coral da igreja. Por isso, nossos momentos de muita alegria eram com nossos amigos de comunidade.Meus pais sempre me incentivaram a aprender tocar violão. A alegria da nossa família era sentar-se à mesa após o almoço e cantar música. Meu pai nunca demonstrou algum sentimento, mas nestas horas, percebia que até chorava. Gostava de fazer isso, pois sentia que isso lhe agradava.Ainda quando criança, mudamos para o bairro Aparecida. Lá inicie minha caminhada com um grupo de adolescentes: Comunidade Águia de Cristo. Como era bom!!! Fazíamos encontros, cantávamos na missa, rezávamos juntos, fazíamos momentos de lazer juntos: assistir a um filme, comer uma pizza, viagens, etc...
Foi nesta comunidade que experimentei o amor de Deus por mim. Foi nesta fase de minha adolescência que tive momentos maravilhosos e sou muito grata a Deus por ter me abençoado com uma linda família e com tantos amigos bons. Foi neste período também, que minha mãe alcançou a graça que há 30 anos rezava: a cura do vício de meu pai. Minha família se transformou. Eu aprendi com ela que preciso ser perseverante na oração. E que Deus faz grandes maravilhas.
Meu ideal era casar e ser mãe. Encontrei pessoas maravilhosas e Deus me presenteou novamente. Casei-me e tornei-me mãe de duas meninas. Hoje, diante de muitas dificuldades e tempestades, sou a pessoa mais feliz deste mundo. Deus foi e continua sendo tão bom pra mim, que meu coração se enche de gratidão. Pois só quem já experimentou o amor de Deus sabe que a nossa vida é um dom mais sublime e, tudo o que passamos por aqui, não tem sentido se não for pela graça de Deus.
Olá, sou a Heloisa Helena, nascida e criada em Mococa/SP. Sou casada e mãe de um casal de filhos muito amados.Meu nome foi escolhido por minha mãe, assim como os das minhas irmãs e irmão também. Helena é em homenagem a minha avó materna.
Tive uma infância difícil, mas feliz conforme era possível. Éramos uma família de cinco filhos com poucos recursos, mas minha mãe era uma guerreira e lutou muito por nós e apesar de todas as adversidades, conseguimos terminar nossos estudos e hoje com a graça de Deus, sou educadora em um Colégio Concepcionista.Minha mãe sempre foi o reflexo de Deus em nossa família. Uma mulher de fé até seus últimos dias. E eu carrego muito dela comigo, como o valor à união da família, a religião, o respeito ao próximo e ter fé de que o dia de amanhã vai ser melhor.
Sou muito grata por fazer parte do MLC e ter a oportunidade de aprofundar sempre mais no carisma de Santa Carmen Salles.
Sou Rita de Cássia Justo, professora e leiga concepcionista. Nasci em Mococa, uma pequena cidade do Estado de São Paulo, Brasil. Desde pequena fui ensinada por minha mãe e avó a cultivar a fé em Deus e em Maria. Na adolescência, fiz uma profunda experiência da pessoa de Jesus e comecei a frequentar a Eucaristia diariamente e a ser catequista. Meu primeiro trabalho catequético foi na varanda da casa das Irmãs Confeccionistas, no Colégio Maria Imaculada. E na capela desse Colégio eu ia várias vezes por semana fazer minha oração pessoal.
Numa crescente comunhão com Jesus decidi ingressar na vida religiosa como Apóstola do Sagrado Coração de Jesus. Após alguns anos vivendo como religiosa percebi que não tinha vocação para a vida consagrada e continuei trabalhando pelo Reino como professora.
Fui convidada pelas Concepccionistas para assumir a Pastoral e as aulas de Ensino Religioso no Colégio em Mococa no ano de 2002. Até hoje exerço esse trabalho que, para mim, é mais que um trabalho. Como dizia Madre Carmen, educar é uma missão. Realizo-me como leiga concepcionista que colabora com a formação de crianças e adolescentes cristãos, cidadãos. O carisma concepcionista é um dom maravilhoso para a sociedade. Como Maria, sou convidada a gerar Vida através da minha vida.
Louvado seja Deus pela vida e obra de Carmen Salles e pelo sim da tantas outras concepcionistas que colaboraram para que o carisma da Congregação chegasse até mim.
Meu nome é Claudia Maria Manzini Dreibi, nome de casada, eu nasci no dia 21 de setembro de 1965 em Mococa/SP.
Minha infância foi muito tranquila, não tinha nada melhor do que brincar de bola, carrinho de rolimã, brincadeiras de pique com meus dois irmãos, primos, primas e amigos de todos os tipos, os birrentos, os chorões, os competitivos, sem contar que sempre tinha um “café-com-leite” para completar a brincadeira, eu não sei se usam mais essa expressão hoje em dia.
Meus pais sempre foram muito presentes e acabavam exagerando um pouco com o excesso de cuidado e zelo por mim e meus irmãos, preocupados em nos dar uma boa educação. Agradeço e louvo a Deus todos os dias pelas bênçãos que Ele me concedeu e me concede, sendo que uma delas é ter colocado bem cedo em minha vida o meu marido João Batista que conheci aos 14 anos de idade e hoje já completamos 34 anos de casados. Uma união de cumplicidade, respeito e muito amor para enfrentarmos a vida juntos. A outra são os nossos filhos Rafael, Vanessa e Rodrigo que criamos sempre muito preocupados em proporcionar a eles uma boa educação e uma boa formação religiosa. Hoje para nossa grande alegria nossa família se completa com Carolina que namora o Rafael, Carlos que está casado com Vanessa e Marina com Rodrigo.
Sou catequista na Paróquia de São Domingos já há nove anos e agradeço de coração ao nosso querido Pe. João Marcos, que então na época era o pároco da Igreja, por me fazer o convite e me fazer sentir este chamado de amor e graças de Deus.
Hoje sou grata a Deus por tudo que Ele me providenciou e tudo que tem providenciado e que me ensina, a cada dia, ver o seu amor no próximo. E pela oportunidade de iniciar a minha participação no Movimento Leigo para que eu possa viver os ensinamentos de Santa Carmem Salles junto à minha família, no meu trabalho e em todos os momentos da minha vida.
Sou Eliana, mãe de Gustavo e Maria Luíza, esposa de Cláudio, educadora no Colégio Maria Imaculada de Mococa, leiga concepcionista e catequista em minha paróquia.
Nasci em Mococa, meu Pai Victor, um homem honesto, sem estudos, trabalhador educou e sustentou seus seis filhos no trabalho de pedreiro e carpinteiro, foi mestre de obras e construtor de cinco igrejas católicas de Mococa, é um grande orgulho para ele e para nós. Minha mãe Maria, dona de casa, mãe amorosa e esposa submissa. Éramos uma família “normal”, mãe cuidava da casa e dos filhos e o pai trabalhava para prover o sustento da família. Meus irmãos mais velhos já trabalhavam para ajudar nas contas da casa. Família unida no amor de meus pais que lutavam para nos dar o melhor, sem luxo, mas com muita dignidade e fé.
No dia 17 de agosto de 1986 minha mãe teve um AVC hemorrágico gravíssimo e ficou em coma durante um ano, para os médicos não voltaria a falar, nem andar e vegetaria na cama até morrer. Foram momentos difíceis, acredito que o mundo desabou sobre meu pai, sozinho com seis filhos menores de idade e minha irmã caçula com apenas 3 anos, éramos uma escadinha 3,5,7,11,15,17 anos. Minha mãe ainda teve mais três AVC, se alimentava por sonda, sonda para urinar, escaras pelo corpo, muito sofrimento. O quarto parecia um hospital, sonda, cama de hospital, colchão d’água, cadeira de rodas, remédios, etc. Mas Deus tudo provê e minha vó e minhas tias maternas passaram a cuidar de minha mãe e de nós, deram uma lição de amor e união, elas tinham uma rotina diária com horários estabelecidos desde o banho de minha mãe, café, almoço, café da tarde, jantar, troca da noite e remédios.
Nossa vida mudou muito, minha irmã que já tinha um emprego teve que pedir demissão e passou, com 15 anos ser dona de casa, cuidar dos irmãos menores e minha mãe. Nós fomos aprendendo a nos cuidar e cuidar um do outro, apesar de todo cuidado e orientação de minha vó e minhas tias minha mãe fazia muita falta.
Mas como Deus é o médico dos médicos minha mãe foi aos poucos se recuperando, voltou a falar, ter consciência, ter movimentos e da cama e na cadeira de rodas nos educou.
Aos onze anos passei a cuidar da casa, de meus irmãos e minha mãe, pois minha irmã se casou, foi muito difícil para mim, tinha que dividir meu tempo entre os deveres de casa e estudos. Fui ficando muito revoltada, queria ter a vida de minhas amigas, de meninas normais, minha vida era de responsabilidades. Eu brincava de casinha com minhas amigas e brincava de verdade na cozinha, no tanque, era enfermeira, babá... E minha amiga Claudeci me ajudava para terminar logo o serviço pra gente poder brincar.
Sempre fui à missa e um domingo cheguei à Capela de Santos Reis e na porta encontrei alguns jovens felizes numa alegria que contagiava, eles tinham chegado de um passeio, um dia de convivência da comunidade de jovens, eu senti o desejo de ter aquela alegria. Então pedi a minha irmã se poderia fazer o almoço aos domingos para que pudesse poder participar da comunidade. Ela aceitou e eu passei a participar da comunidade e foi uma paixão, em pouco tempo já me destacava na comunidade como uma líder, pois adorava cantar, fazer leitura na missa, arrecadar alimento para ajudar os irmãos carentes, rezar o terço nas casas, etc. Até que num domingo no momento da oração Jesus me tocou profundamente e senti todo seu amor por mim e mostrou que sempre esteve ao meu lado e do lado de minha família cuidando de minha mãe e cada um de nós. E que Maria Imaculada sempre esteve à frente intercedendo por nós, nos cuidando com amor de mãe.
Desejei fazer uma confissão e conversar com o padre Flávio que me disse:” Olha pra sua mãe como se ela fosse Jesus” e partir daquele dia tudo ficou mais fácil e leve. Cuidei da minha mãe, irmãos, pai, casa com amor. Amadureci na fé e como pessoa. Sonhava em ser professora e para estudar corria com os serviços de casa e cuidados de minha mãe para ir à escola cursar o magistério.
Conheci meu esposo lá na capela de Santos Reis. Ele participava das missas e do grupo de oração. Paqueramos, namoramos, noivamos e ele me proporcionou um casamento lindo. Hoje juntos há vinte anos, temos uma família linda, dois filhos maravilhosos e abençoados. São anos de alegrias e dificuldades, mas decidimos nos amar a cada dia. Tenho certeza que tudo que conquistamos com trabalho, perseverança e com a providência de Deus.
Para completar os sonhos, há seis anos sou professora no colégio Maria Imaculada, um sonho realizado que acreditava ser apenas um trabalho digno, mas descobri que muito mais, é uma missão de educar crianças e adolescentes segundo o carisma de Santa Carmen Salles e exemplo de Maria Imaculada.
Ah, e minha mãe... continua linda, sendo exemplo de vida para nossa família, ela é o nosso Milagre e a nossa inspiração. Todos nós filhos nos dividimos para cuidar dela com 73 anos e hoje também do pai que já tem 81 anos. Aos finais de semana nos reunimos todos na casa deles para um almoço que é uma verdadeira festa, seis filhos, noras, genros, netos, bisnetos ao redor deles, Agradeço a Deus por seu amor e cuidados por cada um de nós.
CLÁUDIA CRISTINA ZAMAI PIZA
Sou natural de São José do Rio Pardo, cidade próxima à Mococa. Lá me formei e iniciei meu trabalho como professora em 1993. Trabalhei até 1996 no Colégio Santa Inês, uma escola confessional.
Mudei-me para Mococa em virtude de meu casamento em 1995, mas viajei no ano seguinte ainda trabalhando em São José Rio Pardo. Iniciei meu trabalho no CMI Mococa em 1997. Fui contratada como professora substituta de uma licença gestante no Ensino Fundamental I, 5º ano, por Irmã Helena Pereira, a quem devo a confiança em mim depositada.Conclui a licença e fiquei definitivamente, assumindo uma sala de 4º ano em 1998. Nos anos que seguiram, continuei assumindo salas do Ensino Fundamental I, mas em 2005 precisei me afastar, devido ao concurso do estado de SP, onde havia passado. Inicialmente assumi aulas em Vargem Grande Paulista, SP, e, por isso, precisei sair do CMI. Irmã Almerinda, diretora nesta época, gentilmente me entendeu e apoiou. Senti muito esta saída, pois já havia criado fortes vínculos com o Colégio.
No ano que seguiu, viajei para cidade vizinha à Mococa, com aulas de Língua Portuguesa, Ensino Fundamental II, período da tarde. E como Deus é providente, de manhã, conseguia substituir quando o CMI precisava. Neste mesmo período, substitui a professora de Língua Portuguesa FII, que havia tirado licença saúde. Sendo assim, na verdade, meus pés não saíram desta escola...
Em 2006, já de volta à Mococa, com meu cargo na rede estadual transferido, recebi o feliz convite para assumir aulas do FII, Língua Portuguesa. Fiquei então com meu cargo público em Mococa à tarde, e no CMI pela manhã.Em 2009 nova surpresa: o convite para assumir a Coordenação Pedagógica FII, quando a então coordenadora se aposentava. Irmã Zaíra Leite depositava em mim a confiança deste desafio. Assumi, com muitas preocupações, mas feliz pelo desafio, este cargo, que acabou se estendendo, anos depois, ao Ensino Médio.
Aqui passei grandes momentos da minha vida profissional, onde cresci e aprendi o que sei hoje e continuo aprendendo. Também passei grandes e importantes momentos da minha vida pessoal, como o nascimento dos meus dois filhos e a separação no meu casamento. Foram momentos que tive força e apoio das Irmãs aqui presentes, em especial Irmã Vera Lúcia Marini, diretora nesta época. Irmã Zaíra, Provincial, mais uma vez, estava me apoiando, mesmo à distância.
Meu filho mais velho, Antônio, aqui se formou em 2017 e foi aprovado em vários vestibulares, podendo assim “escolher” o que ia fazer. Cursa hoje o segundo ano de Engenharia da Computação, no Instituto Federal Sul de Minas. Sou grata ao CMI por tudo que ele teve aqui. Minha caçula, Ana Beatriz, é aluna do Ensino Médio e fico feliz pela oportunidade que ela tem de estar nesta casa. Em 2018, mais uma vez, fui apoiada e respeitada em minha vida pessoal, quando me casei novamente. Benedito, que foi meu primeiro namorado na adolescência, é agora meu marido, e também foi acolhido pela família Concepcionista.Sou muito grata a Deus pela história que ele faz comigo diariamente e ao CMI Mococa, por fazer parte desta família Concepcionista.
Sou Ângela. Nasci em Alfenas, mas resido em Mococa e a considero como minha terra, pois todas minhas lembranças são desta cidade. Minha família veio para cá quando tinha apenas três anos de idade. Tenho boas recordações de minha infância, brincando com meus irmãos no quintal de casa, fazendo pequenos serviços para ajudar minha mãe. Estudei em uma escola pública e ia a pé para a escola com meus irmãos e vizinhos. À noite podíamos brincar na rua de corda, pique- esconde queimada, passa anel, só que às nove horas todos tínhamos que estar dormindo. Comecei a trabalhar com onze anos, pois precisava ajudar meus pais com as despesas de casa.
Ia à missa com minha família e isso fortaleceu minha fé. Até hoje me lembro de minha mãe separando nossas melhores roupas para irmos à missa. Por alguns anos fui catequista na Igreja Santa Cruz e isso me deu mais conhecimentos. Passei por vários momentos difíceis: a perda de meu pai, a doença de meu marido e de minha filha caçula, mas sempre tive a certeza de que Deus estava amparando minha família e por isso nunca me desesperei, nos piores momentos me apegava mais e solicitava a misericórdia divina. Posso afirmar que eduquei meus filhos transmitindo-lhes os valores cristãos aprendidos em minha infância e que são tão fortes que me sustentam até hoje.
Eu me chamo Denise, sou nascida e criada na cidade de Mococa, interior de São Paulo. Casada, moro no bairro Condomínio Monte Belo. Minha infância toda e juventude foi no bairro Santa Cruz. Meus pais ainda moram lá e sempre estou lá.Tudo o que tenho e sei pela minha fé, foi lá que aprendi e construí. Fiz catequese, Primeira Eucaristia e fui catequista a mais de 15 anos. Tudo na Paróquia de Santa Cruz.Então para mim esse bairro tem muita história, minha vida!
Somos em três irmãs, sou a caçula, minha irmã mais velha ajudou a escolher meu nome, que tem um significado: Denise “Deusa grega do vinho”.Minha família é muito unida, sempre nos reunimos para almoços de domingo e finais de semana, procuramos sempre estarmos juntos.Meus pais que me levaram e incentivaram a participarem da igreja, somos católicos, a família toda.
Não faltavam e até hoje não faltam da missa nos finais de semana. E levava eu e minhas irmãs.Meu pai sempre foi um homem de muita fé, e devoto a Nossa Senhora Aparecida é romeiro faz romarias para Aparecida do Norte todos os anos, junto com minha irmã mais velha. Foi ele quem me ensinou a rezar. Quando pequena, rezava comigo todos os dias antes de eu dormir, rezava Salve Rainha, Ave Maria e Pai Nosso, todos os dias.
Uns dias atrás ele esteva muito doente, ainda um pouco debilitado, mais já está melhorando. E não conseguia rezar... escrevi algumas orações para ele, para ele rezar...É como se estivesse voltando no tempo só que ao contrário, antes ele me ensinava, agora eu pedindo para ele rezar... isso ficou marcado para mim.Minhas irmãs também são praticantes da igreja, a do meio reza muito e tem uma fé inabalável, que transmite, nos ensina e conquista a todos com sua fé. A fé e a união é o que mais aprecio em minha família.O que sou hoje devo a minha família e ao exemplo dos meus pais no seu matrimônio. Vivo o meu casamento hoje seguindo o exemplo deles.
Lembro quando estava no pré com seis anos de idade, tinha feito um brinquedo com caixa de fósforo e eu esqueci na escola, a noite eu lembrei desse brinquedo, comecei a chorar que queria, meu pai foi buscar comigo. A escolinha é perto da casa onde meus pais moram e meu pai pediu para o guarda, explicou o que tinha acontecido e ele foi gentil e deixou a gente entrar para pegar. Fiquei tão feliz e dormi feliz. Isso foi uma das marcas na minha vida, minha infância.
Meu pai foi uma pessoa muito presente na minha vida, minha mãe também, porém era mais grudada com meu pai.E até hoje eu sou, amo-o e faço tudo por ele, pelos dois na verdade.Minha mãe me levava para rezar terço nas casas, então fui me apaixonando por Maria cada vez mais.Comecei a ter devoção por Maria, quando pequena, sempre pedia a intercessão dela e sentia muito forte a sua presença em minha vida.
Um outro fato marcante na minha vida foi a intercessão de Maria, quando eu queria uma bicicleta e cheguei na loja vi uma que fiquei encantada, mais já estava reservada para uma criança. E lembro que uma imagem de Nossa Senhora Peregrina veio visitar minha casa com uma caixinha de oração e eu desenhei para nossa senhora a bicicleta que eu queria. Um dia fui com meus pais em São José do Rio Pardo comprar um sofá e fomos em uma loja e não é que lá tinha uma igualzinha a que eu queria, fiquei tão feliz e ainda mais pelo meu pai poder ter comprado ela para mim. Foi um presente de Nossa Senhora para mim.
E sempre tive Maria como minha mãe, intercessora, assim como Madre Carmem Sallés que tinha Maria como fonte inspiradora em sua vida. Assim também foi e é minha vida. Amo Maria e não saberia viver sem ter ela por perto, de sentir sua presença.Tenho feito a experiência de rezar um terço por dia e o quanto me ajuda, me aproxima mais dela.E procuro viver como Maria, uma vez aprendi na comunidade de jovens uma frase assim: “Se Maria estivesse no meu lugar o que ela faria?”. E carrego comigo e uso sempre que necessário.E termino fazendo uma agradecimento a ela: “Obrigada Maria, pelo seu sim a Deus, por nos deixar te amar como filhos e por nos amar com seu puro amor, um amor de mãe”!
Sou Simone, nasci no dia 08 de dezembro de 1973, um dia abençoado, dia de Imaculada Conceição, e por ter nascido neste dia meu pai queria mudar o nome que minha mãe havia escolhido para Imaculada ou Virginia Maria, mas minha mãe não deixou então acabou ficando Simone.
Nasci e me criei em Mococa, sempre morei ao lado da casa de minha avó paterna, ela colaborou muito na minha educação e criação, já que meus pais trabalhavam muito. Tive uma infância muito tranquila e feliz com meus dois Irmãos Antônio Celso e Eder, naquela época nós brincávamos muito na rua com os amigos era muito divertido, porém tínhamos nossas obrigações em casa também. Minha família não tinha muitos recursos financeiros, mas fomos educados e orientados com muito carinho e respeito.
Minha avó que me ensinou a rezar, uma Italiana de muita Fé, desde pequenininha ajudava nas novenas do bairro e isso contribuiu muito para a minha vida religiosa. Com a minha mãe conheci a Pedagogia e me apaixonei, hoje sou Pedagoga há 23 anos no colégio Maria Imaculada de Mococa, onde me fortaleci na Fé e no Carisma de Santa Carmen, tive o privilégio também de estudar meus dois filhos Wladimir e Ian que com certeza receberam muitos ensinamentos que levarão para a vida toda.
Sou a Daniela, brasileira, nasci e cresci em Campinas SP e há quatorze anos moro em Mococa SP, sou casada à dezoito anos e tenho um filho de dezesseis anos. Meu nome foi escolhido pelo meu pai, minha família é de Campinas, atualmente minha mãe mora em Mococa e meu pai em Campinas, eles são separados a quase trinta anos.
Minha infância foi muito difícil devido a separação mais com muitos momentos felizes. Comecei a trabalhar cedo com doze anos de idade e foi muito bom para mim, pois aprendi bem jovem o valor da vida e da dignidade do trabalho.A minha família era católica mas não frequentava a igreja, minha mãe hoje é evangélica. Comecei no meu caminho da fé em Deus e Jesus Cristo quando vim para Mococa, onde fiz minha Primeira Comunhão e o Crisma desde então sigo meu caminho na fé.No Colégio Maria Imaculada, tive ensinamentos muito valorosos com a história de Santa Carmen Sallés e de todas as irmãs. Participo do grupo Movimento Leigo um pouco mais de (um) ano e estou imensamente feliz por participar e contribuir com o belo trabalho do Movimento Leigo.
Sou Marta Castelli, nasci dia 31 de Julho de 1957. Filha de Orlando Castelli e Leonor Lorin Castelli. Casal muito humilde, batalhador, que lutava muito pela sobrevivência. Morávamos em um sítio próximo à cidade. Meu pai era operário e minha mãe do lar. Tive um único irmão, quatro anos mais velho. Hoje falecido, vítima uma doença neurológica. Deixou duas filhas.Quando criança, vinha estudar na cidade, distante 4 Km. Uma vida muito sacrificada, mas feliz, com muitos sonhos. Já estabelecia metas.
Minha mãe, uma mulher muito simples, de muita fé, me “catequizou” a seu modo, me transmitindo valores com seus exemplos, a importância da honestidade, integridade e de uma vida de oração.Meu sonho era ser dentista, mas infelizmente meu pai não concordou que eu fosse estudar fora de minha cidade. Então acabei optando por ser professora de ciências. Acredito nos desígnios de Deus, porque fui e sou muito feliz nesta profissão. Me sinto realizada.
Quando me formei, logo em seguida, me casei. Tive duas filhas, Carolina, hoje formada em psicologia e Lívia em enfermagem. Lívia tem dois filhos, Gabriel e Davi, que são minhas preciosidades.Em 2001, fui contratada no Colégio “Maria Imaculada” de Mococa. Foi fazendo parte desta família concepcionista que conheci a vida e exemplos de Madre Carmen. Nesta época trabalhava em uma escola pública. Confesso que mudei meu modo de trabalhar, pensar e agir, tendo Madre Carmen como exemplo.Hoje me sinto bem mais fortalecida na fé, aprendi o verdadeiro valor da oração, do perdão, e da resiliência. Tenho Maria Imaculada como modelo, que me ilumina em todas as decisões.
Sou muito feliz com minha família, meu trabalho, e meus amigos.
Sou Francielli, tenho 25 anos, nasci em Mococa -SP, solteira, graduada em pedagogia. Tenho dois irmãos um já é casado, e o outro mora comigo e os meus pais. Moro no bairro Cohab 2. Estou noiva há um ano, meu noivo é o meu companheiro, meu braço direito, combinamos muito bem. Sempre falo, que ele é um presente que Deus me enviou, pois em minhas orações pedia para que Deus colocasse uma pessoa boa em meu caminho, portanto ele me enviou. Estamos juntos á sete anos, e se Deus quiser logo, logo casamos.
A minha mãe é a minha base, minha amiga, companheira, estamos juntas sempre. Portanto somos guerreiras passamos algumas fases muito difíceis, pois meu pai era alcoólatra sempre via minha mãe chorando pelos cantos calada, para que nós não pudesse ver ela triste. Sendo assim pedia para que Deus e nossa senhora ajudasse meu pai a se livrar desse vicio que tanto nos machucou e nos magoou. Ele nunca nos agrediu fisicamente, mais agredia com palavras, que sempre achei pior, pois fica guardado em nossa memoria aquelas palavras tão duras e tão difícil que jamais pude esquecer. Hoje com a graça de Deus ele melhorou 90 por cento, pois ele toma sua bebida mais socialmente não nos agride mais com palavras, fica no seu canto e não fala mais nada.
Entrei na faculdade de Pedagogia no ano de 2013 e quando foi em 2014 recebi um convite para fazer estágio no Colégio Maria Imaculada de Mococa, e no ano de 2015 recebi uma graça de ser contratada na escola como auxiliar de coordenação, e a partir desse ano comecei a fazer parte desse colégio maravilhoso, que passa seu carisma de Santa Carmem para todos que ali está. E atualmente estou como professora na educação infantil, podendo ensinar aqueles pequenos o valor da vida, e também a importância de Deus em nossos caminhos.
Fui convidada há um ano, pela professora Eliana Giuntini, a participar do grupo Movimento Leigo Concepcionista, onde pude enxergar mais afim o valor de Santa Carmem e seu grande Carisma.Só tenho que agradecer a Deus e a nossa Senhora Aparecida, por tudo que eles vem me proporcionando, e principalmente de fazer parte desse grupo e dessa família que é o Colégio Maria Imaculada.
Flávia Aparecida Goulart Nóbrega
É parando para refletir , venho de raízes fortes meus avós maternos Italianos, meus avós paternos indígenas, de minha avó paterna me recordo muito pouco pois ela morreu eu tinha apenas 3 anos de idade, meu avo paterno nem cheguei a conhecer, de minha avó paterna ouvia se dizer que era uma das melhores doceiras da cidade viemos para Mococa eu tinha 2anos de idade, meus dois irmãos eram mais velhos, moramos por muitos nos na usina Santo Alexandre onde meu pai conheceu minha mãe , se casou , minha mãe é a filha mais velha de 3 irmãos perdeu sua mãe muito cedo com 8 anos de idade e passou a criar seus irmãos e cuidar de sua avó , meu avó nunca mais se casou sempre morou com minha mãe até o final de sua vida.
A fé foi sempre enraizada em nossa família, católicos desde sempre, minha mãe de terço diário, meu avô sempre nos ensinava as orações e tocava por horas seu acordeom, minha mãe catequista, ministra da eucaristia, pastoral da saúde, sempre me vi dentro da igreja.
Meu nascimento.
Sou da cidade de Mococa /SP nasci do dia 09/02/1982 sou a terceira filha de 4 irmãos , quando nasci a surpresa foi total pois meus pais já tinham dois filhos homens e eu chegava para reinar(kkk), nasci com 5 quilos forte , saldável, porem passado alguns meses por volta dos 4 meses fui ficando doente, meus dentes não nasciam , comecei a não me alimentar e devido ao medo de desnutrição fui internada me alimentava somente pela solda conta minha mãe , não conseguia me alimentar normalmente, meu quadro foi ficando critico, os médicos já não tinham onde pegar as veias, e por fim minha salvação foi a cabeça, rasparam todo meu cabelinho e assim a sonda foi colocada, meus pais de muita fé, e hoje sei o porque que Maria me chama a servir e falar dela mais de perto, no quarto do hospital meu pai muito triste sai de lá chega em nossa casa e se ajoelha aos pés de Nossa Senhora Aparecida e o quadro dos três reis e pede ao meio dia nessas palavras:
“Senhor não aguento mais ver o sofrimento da minha pequena, peço ao senhor se for da sua vontade salva a minha filha, ou leva ela desse sofrimento.”E diz a minha mãe que nesse exato momento sem saber os médicos entram no quarto e retiram toda sonda e começaram a alimentar-me sem a sonda, a reação foi espantosa, eu fique sentada na cama e comi toda a alimentação como se nada estive-se acontecendo, depois foi repedida as 15:00 da tarde e assim comprovaram ela está curada, e quando chega as 18:00 meu pai chega ao hospital e para sua felicidade sua princesinha estava de alta.Depois desse milagre só entrei no hospital para ter meus três filhos, minha saúde é de ferro.
Fui crescendo em uma família muito fervorosa, sempre na igreja, meus irmãos coroinhas, participávamos de grupos de jovens, grupos de oração, por volta dos meus 11 anos minha mãe me dá a notícia que teríamos uma irmã, fiquei muito feliz a família estava completa.
Minha juventude.
Fiz minha catequese e quando me preparei para a 1ºEucaristia não cabia em mim de emoção e alegria receber Jesus pela primeira vez, quando Crismei muitos dizem que os jovens vão embora da igreja mais eu não ,pelo contrário comecei a participar de grupos de jovens , dar catequese , meu mundo era servir a Deus, comecei a namorar com meus 17 anos meu primeiro namorado porem hoje meu esposo, nos conhecemos na igreja, tivemos um namoro santo, fomos nos conhecer somente depois do casamento, por isso vejo o quando meu casamento é abençoado.
Neste tempo estudava, trabalhava me formei no que mais eu amava professora, fiz Magistério, Pedagogia, pós em psicopedagogia, neste tempo me casei, e não poderia ter escolhido data melhor 7 de outubro de 2006 dia de Nossa senhora do rosário, Maria sempre me acompanhando.
Tive meu primeiro filho com muita dificuldade , meus hormônios eram alterados, um deles a prolactina que era responsável pela fertilização, mais com muita fé quando ia começar a tomar os medicamentos para minha surpresa já estava gravida de 4 meses, meu filho nasceu saldável, forte pesando 4,300 , comecei a dar aulas e nessa época 2010 fui convidada a participar do MLC mais não dava para ir nas reuniões pois trabalhava o período todo .
Passou-se dois anos em 2012 tive meu segundo filho Rafael nome esse que dei devido ao segundo milagre que recebi, quando estava de 3 meses fui fazer os exames de rotina e nele constava que eu tinha pegado rubéola, doença essa que se não sega a mãe o bebe nasce sego e com algumas deficiências, novamente Maria interveio ao meu favor estava acontecendo um cerco de jerico na minha paroquia e o tema era fazei tudo o que ele vos dizer, passagem das Bodas de cana, então pedi pela vida do meu filho e assim quando se repetiu os exames nada constava mais.
Minha vida foi passando perdi pessoas, ganhei outras, sofrimentos, lutas, vitórias, assim hoje me encontro mais perto da Mãe , novamente fui chamada a participar do MLC e neste momento senti que Jesus queria mais de mim através da minha profissão fiquei desempregada por 2 anos fui conhecendo mais de perto a história daquela que hoje me inspira a levantar todos os dias e lutar por uma educação melhor Santa Carmem Salles, Adiante sempre Adiante Deus proverá, fiquei gravida do meu terceiro filho minha menina Maria Theresa, hoje minha família se completa sou casada a 12 anos meus filhos são minhas riquezas e tenho certeza Deus me sustentou até aqui pelas mãos da virgem Maria.